Abstract

O presente trabalho busca investigar a expressa oposição de Walter Benjamin à filosofia de Martin Buber. Primeiramente, argumenta-se que os dois pensadores podem ser estudados como pertencentes a um mesmo movimento de renovação da filosofia judaica. Explicitados seus semelhantes impulsos, passa-se à exposição dos caminhos opostos que tomam a partir daí. A primeira seção demonstra como a compreensão do significado do mito para o judaísmo contrapõe um ao outro: enquanto Benjamin enxerga o judaísmo em combate contra o mito, Buber vê o mito como central para a renascença de um pensamento judaico. A segunda seção trata das opostas elaborações acerca da linguagem, contrapondo a filosofia da indizibilidade proposta por Buber ao apreço benjaminiano pela transmissão linguística.

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