Abstract

O fogo constitui um factor ecológico omnipresente no território e na história da gestão dos espaços silvestres em Portugal e é central na formulação das políticas públicas. O artigo aborda 4 temas relevantes para a gestão integrada dos fogos rurais, nomeadamente os regimes do fogo pretéritos e atuais, a evolução da administração pública florestal e das principais linhas de política, o uso do fogo como ferramenta silvícola e o papel dos modelos de intervenção à escala da paisagem na diminuição do risco de incêndio, bem como o seu contributo para o futuro da floresta.

Highlights

  • No princípio era o fogo: constitui facto assente que todos os ecossistemas do Continente português foram decisivamente moldados pelo fogo e resultam de uma longa coevolução com este poderoso fator ecológico e 62 ferramenta do Homem

  • O fogo constitui uma das ferramentas de gestão dos ecossistemas tradicionalmente utilizada pela administração florestal, logo desde a sua criação em 1824 até aos nossos dias, o que é muito natural: sendo naquela época o uso do fogo um dos métodos principais 73 para a gestão agrária à escala da paisagem, sê-lo ia também nos programas oficiais de tratamento das propriedades florestais públicas, porém com as inovações que permitiam salvaguardar os recursos florestais

Read more

Summary

Introduction

No princípio era o fogo: constitui facto assente que todos os ecossistemas do Continente português foram decisivamente moldados pelo fogo e resultam de uma longa coevolução com este poderoso fator ecológico e 62 ferramenta do Homem.

Results
Conclusion
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call