Abstract
A energia absorvida no impacto transversal do laminado híbrido metal/fibra Glare® foi determinada por três diferentes métodos. O primeiro método utiliza um sofisticado aparato Laser-Doppler que registra a aceleração e a desaceleração do impactador ao longo do evento de choque mecânico por queda-de-peso, enquanto que o segundo se baseia apenas nos dados de carga de impacto contra o tempo de contato do impactador com o espécime. Já o terceiro método considera somente as velocidades do impactador pré- e pós-impacto. Concluiu-se que as duas primeiras metodologias geram resultados bastante similares entre si, com o material em geral absorvendo cerca de 70% da energia disponibilizada no impacto, enquanto que a terceira abordagem apresentou resultados excessivamente não-conservadores. As propriedades residuais em flexão dos laminados previamente danificados por impacto demonstraram que o módulo de elasticidade é o parâmetro mais confiável para a monitoração do grau de integridade estrutural do compósito híbrido.
Highlights
Fibras pré-impregnadas com resina polimérica Figura 1: Arranjo típico de fases em um laminado híbrido metal/fibra
Entretanto, como a superestimativa do método Método do rebote (MR) sobre ambos os métodos concorrentes LD e célula de carga (CC) (Figura 16) se mantém mesmo para energias de impacto acima de 4 Joules algum outro fator possivelmente esteja atuando no método MR simultânea e sinergicamente ao acima proposto com base no deslocamento lateral pós-impacto do projétil
Pode-se hipotetizar que a energia devida à fricção entre o impactador e o laminados híbridos metal/fibra (LMF), assim como entre o laminado e a moldura em que o mesmo é engastado, além daquela energia associada a deformações elásticas do laminado, em ambos os níveis local e global, seja equivocadamente interpretada pelo método MR como sendo absorvida ou consumida pelo Glare-5 sob impacto transversal
Summary
Uma grande quantidade de trabalhos já foi publicada na literatura a respeito dos efeitos dos impactos de média e alta energias nos LMFs [6,7,8,9,10,11]. Embora a justificativa para esta escassez de resultados possa ser a de que a resistência mecânica do material híbrido seja pouco afetada por impactos com energia abaixo deste valor [11], pode-se, por outro lado, argüir que o efeito destes danos no módulo de elasticidade, ou seja, na rigidez do laminado é significativo, com o conseqüente comprometimento da integridade residual da estrutura avaliada. Danos causados por impacto abaixo de uma determinada energia limite, estabelecida em termos da detectabilidade do dano correspondente (e.g., uma depressão com 0,3 mm de profundidade, ou então uma indentação cuja identificação visual é possível a uma distância da ordem de poucos metros), embora passíveis de não serem detectados em uma inspeção visual rotineira (walk around), podem reduzir significativamente a resistência residual da peça, componente ou estrutura danificada. 1.3 Metodologias experimentais e analíticas para a determinação da resistência a impactos transversais
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