Abstract

<p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY">http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2016v69n1p223</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY">O objetivo deste artigo é o de apresentar parte dos resultados de uma pesquisa envolvendo os conceitos de repetição, originalidade e tradução. Os resultados apresentados aqui envolvem a elaboração crítica de trabalhos cujo contexto de circulação primordial é a teorização de matriz anglófona. A base do artigo se constitui a partir da contraposição entre as ideias de Edward W. Said sobre a repetição e a originalidade, expostas em seu livro <em>The World, the Text, and the Critic</em><span style="font-style: normal;">, e as ideias de Samuel Weber a respeito da tradução expostas em seu livro </span><em>Benjamin's -abilities</em><span style="font-style: normal;">. A hipótese central do artigo é que a passagem da “origem” para a “originalidade”, assim como da “tradução” para a “tradutibilidade”, descortina um potencial conceitual que é constitutivo do estatuto da teoria literária dos últimos anos. </span></p>

Highlights

  • Abstract he aim of this article is to present some of the results of a research study involving the concepts of repetition, originality and translation. he results presented here are engaged in a critical reading of the theory of Anglophone matrix. he basis of the article deals with the contrast between Edward W

  • No início de um desses ensaios, intitulado “On Repetition”, Said retoma he New Science, de Vico (La Scienza Nuova, no original), airmando que, perto do im, “ater having laid forth in detail the precise way in which human history is made by men and made by them according to cycles that repeat themselves”, Vico “ proceeds to explain how these repetitions are intelligent patterns that preserve the human race” (SAID, 1983, p. 111)

  • Lançando tal debate para a literatura, Said escreve: “the novelistic character is conceived as a challenge to repetition, a rupture in the duty imposed on all men to breed and multiply, to create and recreate oneself unremittingly and repeatedly” (SAID, 1983, p. 117)

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Summary

Repetição

O exemplo de Flaubert casaria muito bem, sobretudo se tivermos em mente as estratiicações feitas por Dominick LaCapra em torno da questão da repetição: é impossível deixar de lado a estrutura histórica mais ampla para a compreensão do caso de Flaubert, mas, ao mesmo tempo, a singularidade do caso de Flaubert só pode ser corretamente analisada tendo como pano de fundo rigoroso tudo aquilo que era “repetido” e “reiterado” em seu contexto imediato[2]. A insistência de Said na questão da iliação ica mais legível no inal de seu ensaio, quando, a partir de Marx, incorpora a ideia de uma repetição da história pensada não como herança (ou seja, como cronologia naturalizada), mas como antagonismo e reescrita. É, portanto, na dimensão da escrita, na dimensão retórica do comprometimento com a história, que a repetição ganha potência criativa, pois é a linguagem que permite a intervenção sobre a dimensão signiicativa da repetição

Originalidade
Tradução
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