Abstract

Este trabalho teve o objetivo de avaliar o rendimento em madeira serrada e geração de resíduos no desdobro das espécies cedrinho (Erisma uncinatum), cambará (Qualea albiflora) e itaúba (Mezilaurus itauba). Foram desdobradas toras das três espécies em quatro classes diamétricas, variando de 31 a 70 cm de diâmetro, seguindo uma mesma metodologia de desdobro. Foram determinados o rendimento em madeira serrada e o volume de resíduos. O rendimento em madeira serrada não apresentou diferenças estatísticas entre classes diamétricas para as três espécies estudadas. As espécies cedrinho e itaúba apresentaram o maior rendimento na classe diamétrica de 51 a 60 cm. Já a itaúba apresentou a tendência de aumentar o rendimento em madeira serrada com o aumento do diâmetro das toras. A espécie cambará, mesmo não apresentando diferença estatística, foi a que apresentou o melhor rendimento em madeira serrada. A espécie itaúba apresentou menor rendimento e, conseqüentemente, maior geração de resíduos. Toras de maiores diâmetros de cedrinho e itaúba apresentaram defeitos que provocaram a redução no rendimento. Em termos de geração de resíduos, somente a itaúba foi estatisticamente diferente das demais.

Highlights

  • A madeira é um material que vem sendo largamente utilizado pela humanidade ao longo da história

  • No Brasil, sob a denominação de Amazônia Legal, está compreendida uma região que inclui os estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Acre, Roraima, Amapá e parte dos estados do Maranhão, Mato Grosso e Tocantins

  • Pode-se observar na figura 5 que a espécie cambará apresentou rendimento superior às outras duas espécies em todas as classes diamétricas

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Espécies estudadas Para este estudo, foram selecionadas três espécies de importância econômica na Região. A serraria constitui-se de uma serra-fita com diâmetro de volantes de 1,10 m e potência do motor de 40 HP, com a qual foi realizado o desdobro principal das toras. As toras de cada classe diamétrica foram separadas por lote e espécies, recebendo pinturas de diferentes cores em seus respectivos topos (Figura 1). Separadas por classe diamétrica, para as espécies cedrinho, itaúba e cambará. Obtenção do volume de resíduos Para a obtenção do volume de resíduos produzido, sejam costaneiras, refilos, destopos ou serragem, foram calculados a largura e o comprimento de cada peça que passava na serra-fita, multiplicando-se os valores obtidos pela espessura de corte do fio da serra, chegando-se ao volume total de serragem no fim de cada tora que era desdobrada na serra-fita.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Classe diamétrica
Soma dos quadrados
Média geral
Tora com rachaduras
Classes diamétricas
Geração de resíduos
Total de resíduos
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