Abstract

Este artigo visa apresentar resultados dos estudos para o tombamento estadual de remanescentes da rede paulista de profilaxia e tratamento da hanseníase, doença anteriormente denominada como lepra. A rede em questão foi erguida com base no modelo hospitalar de isolamento conhecido como asilo-colônia, adotado no Brasil no início de 1920, quando a internação compulsória dos hansenianos foi determinada por força de lei. Na década de 1930, sua implantação foi concluída com a construção de cinco asilos-colônia: Santo Ângelo (Mogi das Cruzes), Padre Bento (Guarulhos), Pirapitingui (Itu), Cocais (Casa Branca) e Aimorés (Bauru). A estrutura profilática e de tratamento ainda era composta por ambulatórios denominados dispensários e por preventórios, orfanatos para filhos sadios de hansenianos internados. Diante dos desafios e avanços propostos pelas pesquisas, este artigo também pretende contribuir para os debates acerca do reconhecimento como patrimônio cultural de remanescentes ligados a passados relegados e memórias difíceis.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.