Abstract

Discursos que valorizam a pluralidade religiosa convivem, em varios contextos, com acoes de humilhacao, exclusao, violencia e tentativa de eliminacao de grupos religiosos. Comprometido com tais questoes, este texto analisa o desconhecimento que existe sobre as religioes, mesmo quando ha convivencia entre as pessoas, ressalta a urgencia deste reconhecimento e discute o papel que deveria ser exercido pela escola. O primeiro item apresenta interacoes entre professores e alunos em diferentes instituicoes de Ensino Superior no Brasil e nos Estados Unidos. Essas situacoes expressam ora desconhecimento e dificuldade de aceitar o outro, ora reconhecimento da religiao do outro como tendo igual valor, espiritualidade e relevância. O segundo item traz dois filosofos cuja obra tem importante impacto na producao academica, nos movimentos sociais e em uma educacao concebida como construcao de comunidade: Martin Buber, sua concepcao de religiao e religiosidade e a compreensao do reconhecimento do outro e sua alteridade como engajamento responsavel, ato etico singular; e Abraham Heschel, sua visao do homem, sua paixao pela verdade e a procura humana de Deus. A analise dos seus textos convida a trazer Paulo Freire. O terceiro item reflete sobre o que pode ser feito na escola, em especial na formacao. E como educar os educadores? Como construir dialogo autentico? Como aceitar e educar o ser humano como pessoa ( mensch ), tecendo o entre nos e os outros, confiando na humanidade do homem, no vinculo e no dialogo interreligioso?

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