Abstract

A área desse estudo situa-se ao norte da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, possui 432 km² e intersecciona parcialmente a porção sul da Área de Proteção Ambiental Federal (APA) Carste de Lagoa Santa. A porção basal é geologicamente caracterizada por granodioritos, granitos e gnaisses que definem as rochas do Complexo Belo Horizonte. Sobreposto a essa unidade por contato tectônico, estão as coberturas neoproterozoicas do Grupo Bambuí, que dá base para o topo constituam-se, pela Fm. Sete Lagoas, composta por metacalcários, e Fm. Serra de Santa Helena, constituída por metapelitos foliados. Lineamentos fotointerpretados associados com estruturas mensuradas em campo e dados hidráulicos de poços tubulares foram utilizados para a determinação do fluxo subterrâneo entre as rochas do Complexo Belo Horizonte e a Formação Sete Lagoas. A partir dos dados de capacidade específica obteve-se que a direção NE é tita como preferencial para transferência de fluxo d'água das fraturas do embasamento cristalino para as rochas supracrustais do Grupo Bambuí, de onde o fluxo segue preferencialmente na direção EW. Entretanto, os dados hidráulicos de produtividade levantados mostram que as faixas produtivas nas rochas carbonáticas se orientam preferencialmente nas direções N60-90E e N60-90W.
 Palavras-Chave: Apa carste de lagoa santa; hidrogeologia; produtividade poços tubulares

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call