Abstract

A fluoretação das águas é uma medida efetiva para reduzir a cárie dentária, e o uso do flúor no abastecimento público é considerado o principal fator para a obtenção de redução na prevalência da doença. Apesar de a fluoretação das águas ser obrigatória no Brasil desde 1974, várias cidades brasileiras não fluoretam suas águas, como é o caso dos municípios do estado de Pernambuco. O objetivo deste estudo foi analisar teores de flúor nas águas de abastecimento público da 4ª macrorregião de saúde de Pernambuco, em municípios maiores de 50.000 habitantes.Trata-se de uma pesquisa de estudo analítico transversal a partir da comparação obtida pelos dados secundários disponibilizados pela COMPESA,pelos dados primários do projeto VIGIFLÚOR, Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para consumo humano(SISÁGUA), dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS). Foi observado a presença de flúor natural em teores significativos nos mananciais, porém essa concentração não chega na ponta da rede de abastecimento pública. Este estudo reforça a necessidade de que a água de abastecimento dos municípios Salgueiro, Petrolina, Araripina e Ouricuri sejam fluoretados artificialmente e o seu controle de vigilância seja realizado através de programas de heterocontrole, para atingir seu benefício máximo para proteção da cárie e evitar o risco de causar fluorose.

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