Abstract

O contexto da Educação Básica é repleto de adversidades e pode colocar o docente em um estado adoecido, sem um sentido existencial e sem compassividade consigo próprio. O objetivo do presente artigo é investigar o poder de predição do sentido de vida e autocompaixão, em cada perfil da síndrome de Burnout. Os participantes foram 184 professores da rede estadual de Sergipe. O estudo é de cunho tranversal e quantitativo, por meio da aplicação dos seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Escala de Autocompaixão, Questionário de Sentido de Vida e Burnout Clinical Subtype Questionnaire. O JASP (Jeffrey’s Amazing Statistics Program), versão 0.17.1, foi utilizado, adotando o método bootstrapping, para as análises descritivas e regressões lineares múltiplas conduzidas. Os resultados apontaram que existe um poder explicativo da autocompaixão, com baixo tamanho de efeito, sobre todos os subtipos de burnout. A presença de sentido de vida mostrou-se significativamente negativa no desgastado; por outro lado, a busca de sentido apresentou-se significativamente positiva no subdesafiado. Conclui-se, então, que a presença da autocompaixão e sentido de vida preveem, com pouca relevância, a ausência de burnout em docentes. No entanto, estudos longitudinais, populacionais e experimentais são necessários para determinar com solidez a relação direcional entre outros fatores.

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