Abstract

Objetivo: investigar a relação entre a fonte de proteína consumida e a composição corporal dos frequentadores de academia. Métodos: estudo transversal, avaliando frequentadores de academia. O consumo de proteínas foi determinado pela média de três recordatórios alimentares e a composição corporal pela balança de bioimpedância. O teste de correlação de Pearson foi utilizado para avaliar a associação entre as variáveis. Resultados: a maioria dos participantes foi classificada com sobrepeso (43,2%), apresentou uma alta porcentagem de gordura corporal (66,4%) e tinha uma porcentagem adequada de massa muscular (56,8%). O consumo médio de proteínas foi de 1,51 ± 0,72 g/kg, com uma prevalência de inadequação (53,6%). O conteúdo de proteínas na dieta foi predominantemente de origem animal (80,26 ± 13,51%). A porcentagem de proteína animal na dieta apresentou uma correlação positiva com o peso corporal (r = 0,212; p = 0,020), índice de massa corporal (IMC) (r = 0,192; p = 0,034) e gordura visceral (r = 0,202; p = 0,025). Por outro lado, a porcentagem de proteína vegetal na dieta apresentou uma correlação negativa com o peso (r = -0,202; p = 0,025), IMC (r = -0,197; p = 0,029) e gordura visceral (r = -0,235; p = 0,009). Conclusão: o consumo de proteínas na dieta foi predominantemente de origem animal, e esse consumo apresentou correlação positiva com o peso corporal, IMC e gordura visceral. Por outro lado, a proteína vegetal exibiu uma correlação inversa com esses parâmetros. Esses achados sugerem a importância de considerar a fonte de proteína na ...

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