Abstract

OBJETIVO: verificar a relação entre a consciência fonológica e os desvios fonológicos. MÉTODOS: o estudo foi realizado com 34 crianças de ambos os sexos, sendo que 17 apresentavam alteração no aspecto fonológico e 17 não, com idades entre 6 e 8 anos, estudantes da 1ª série de uma escola estadual e outra municipal, no Rio Grande do Sul. As crianças foram avaliadas para verificação do desvio fonológico pela Fonologia do Teste ABFW e para avaliar a consciência fonológica pelo Teste CONFIAS. RESULTADOS: a média de idade foi de 7,18 ± 0,52, sendo predominante o sexo feminino 18 (52,9%). Não houve diferença estatística quando comparada a variável desvio fonológico com o desempenho das crianças no Teste CONFIAS, tanto na soma dos níveis de sílaba quanto de fonema (P=0,81 e P=0,53, respectivamente). Num único subteste, o de segmentação silábica (P=0,03), a diferença se mostrou presente. Quando estratificados em relação ao gênero, os grupos não diferiram, porém na comparação por tipo de escola (estadual x municipal) foram encontradas diferenças significantes no Teste CONFIAS na produção de palavra com a sílaba dada (P=0,002) e na produção de rima (P=0,031). CONCLUSÃO: a ocorrência de desvio fonológico em crianças da 1ª série não interferiu no desempenho dos itens relacionados com a consciência fonológica.

Highlights

  • Na Tabela 3 estão os dados dos sujeitos em relação ao teste CONFIAS, quando comparados como tendo ou não alteração de fala, tanto na nomeação quanto na imitação, segundo os resultados da Fonologia do Teste ABFW

  • The children were evaluated in order to check their phonological deviation through the ABFW Phonology Test, and to evaluate the phonological awareness through the CONFIAS Test

  • There was no statistical difference when compared to the variable phonological deviation with the performance of the children in the CONFIAS Test, either in the sum concerning levels of syllables or phonemes (P=0.81 and P=0.53, respectively)

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Summary

Introduction

Métodos: o estudo foi realizado com 34 crianças de ambos os sexos, sendo que 17 apresentavam alteração no aspecto fonológico e 17 não, com idades entre 6 e 8 anos, estudantes da 1a série de uma escola estadual e outra municipal, no Rio Grande do Sul. As crianças foram avaliadas para verificação do desvio fonológico pela Fonologia do Teste ABFW e para avaliar a consciência fonológica pelo Teste CONFIAS. Não houve diferença estatística quando comparada a variável desvio fonológico com o desempenho das crianças no Teste CONFIAS, tanto na soma dos níveis de sílaba quanto de fonema (P=0,81 e P=0,53, respectivamente).

Results
Conclusion

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