Abstract

Apoiado na Análise de Discurso de cunho materialista na interface com autores como Freud e Derrida, este artigo contribui com os estudos sobre as relações discursivas engendradas no espaço da cidade, buscando compreender como antigos e novos moradores representam a cidade a partir da implantação da UFSCar Lagoa do Sino. Com base no pressuposto de que a cidade é um lugar material no qual processos discursivos são produzidos, formula-se a hipótese de que, de um lado, há uma divisão imaginária entre cidade e seus antigos habitantes e, de outro, universidade e novos moradores, resultando em gestos de hostilidade e repulsa entre os sujeitos. O corpus é constituído de quatro entrevistas feitas com dois moradores antigos e dois recém-moradores. Como resultado, apesar de existir uma tentativa de segregação, há brechas para possíveis mudanças de posição, o que permite um espaço de convívio e de relações entre eu-outro na cidade.

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