Abstract

Neste artigo, inscrito no aparato teórico da Análise do Discurso materialista (Pêcheux), pretendemos investigar como o estatuto de “imigrante” no Brasil vai sendo construído pela língua que se fala no país, e permitindo que a alguns sujeitos essa designação seja aceitável e a outros seja vetada. Para cumprirmos este propósito, nos debruçamos sobre as oposições / complementaridades / combinações dos nomes “escravo”, “colono”, “colonizador”, “senhor de engenho”, “imigrante” com os adjetivos “branco”, “negro”, “africano”, “europeu” e respectivas flexões no feminino e no plural, fazendo uso da primeira versão do Corpus do Português organizado pelos pesquisadores Mark Davies e Michael J. Ferreira. Com isso, por um lado, foi necessário também refletir sobre como a Análise do Discurso pode se articular com a Linguística de córpus. Por outro, fomos chegando a proveitosos resultados que não remetem diretamente à imigração, mas que dizem muito sobre como colonos, colonizadores e senhores de engenho são significados em distintas materialidades.---DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n42a893

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