Abstract
***Relationships between physical activity, smoking, nasal mucociliary transportability and pulmonary function***AIMS: To compare smokers and non-smokers, physically active and insufficiently active, on mucociliary transportability and lung function.METHODS: Cross-sectional study. The volunteers were interviewed to obtain personal data, information on smoking habits and level of physical activity. Then, they were evaluated for anthropometric data, nasal mucociliary transport (by saccharin transit time test) and lung function (by measuring forced expiratory volume in the first second and forced vital capacity). Analysis of variance was used for investigation between the groups and analysis of covariance (adjusted for confounding factors) to investigate cofactors on the transit time of saccharin. The significance level of 5% and the 95% confidence interval were adopted.RESULTS: A total of 139 individuals were selected and assigned to four groups, according to the smoking habits and the level of physical activity: 45 smokers who were not physically active; 25 physically active smokers; 31 non-smokers who were not physically active; and 38 physically active non-smokers. The mean age and body mass index did not present statistically significant differences between the four groups. In the saccharin transit time test, physically active non-smokers presented a time of 8.73 minutes, while in the insufficiently active, the time was 13.0 minutes (p=0.0409). Physically active smokers presented lower values of forced expiratory volume in the first second compared to those who were not physically active (z score in relation to predicted values -1.01 and -0.55, respectively; p=0.0207).CONCLUSIONS: In this sample of healthy adults of both sexes, the practice of physical activity was beneficial for nasal mucociliary transportability, but only in individuals who never smoked. On the other hand, physically active smokers presented lower values of lung function when compared to insufficiently active smokers, suggesting that physical exercises may cause additional lung function impairment if the individual does not change the smoking habit.
Highlights
A coleta de dados foi realizada no Centro de Estudos e de Atendimento em Fisioterapia e Reabilitação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) de Presidente Prudente, no ano de 2015
DP, desvio padrão; IC, intervalo de confiança; TTS, tempo de trânsito de sacarina; Insuf., insuficientemente; Fisic., fisicamente; VEF1, volume expiratório forçado no primeiro segundo; CVF, capacidade vital forçada; VEF1 /CVF, relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada. * Teste t para amostras independentes ou teste de Mann-Whitney, de acordo com a normalidade dos dados
Quando analisados os valores espirométricos, foi possível observar que a atividade física não foi capaz de desfazer os prejuízos ocasionados pelo cigarro sobre a função pulmonar, pois apesar de todos os sujeitos do estudo apresentarem função pulmonar normal, os indivíduos tabagistas tiveram valores menores que os não fumantes e, ainda, quando fisicamente ativos, apresentaram menores valores de VEF1 em relação aos valores preditos quando comparados aos insuficientemente ativos, o que leva à hipótese de que a realização de atividade física por tabagistas pode acelerar os prejuízos que o tabagismo causa sobre a função pulmonar
Summary
Tabagismo, transportabilidade mucociliar nasal e função pulmonar. OBJETIVOS: Comparar indivíduos tabagistas e não tabagistas, ativos e insuficientemente ativos fisicamente, quanto à transportabilidade mucociliar nasal e à função pulmonar. Eles foram avaliados quanto aos dados antropométricos, transporte mucociliar nasal (pelo teste do tempo de trânsito da sacarina) e função pulmonar (pela mensuração do volume expiratório forçado no primeiro segundo e da capacidade vital forçada). No teste do tempo de trânsito da sacarina os indivíduos não fumantes fisicamente ativos apresentaram um tempo de 8,73 minutos, enquanto nos insuficientemente ativos o tempo foi de 13,0 minutos (p=0,0409). Os tabagistas fisicamente ativos apresentaram menores valores de função pulmonar quando comparados aos tabagistas insuficientemente ativos, sugerindo que os exercícios físicos possam provocar prejuízos adicionais à função pulmonar se o indivíduo não modificar o hábito de fumar.
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