Abstract

In the present article, we intend to present reflections on questions that are not easily answered when applying the Phonetic-Phonological Questionnaire (QFF) and the Semantic-Lexical Questionnaire (QSL). These questionnaires integrate the methodology of the Brazilian Linguistic Atlas Project (ALiB), a dialectological orientation project that aims to describe and map the variation and linguistic diversity of Brazilian Portuguese. We will focus specifically on the selection and analysis of questions used to collect data whose use presents difficulty when collecting. We limit ourselves to the presentation, reflection and discussion of questions 32 and 41 of the questionnaire applied by the ALiB. Question 32 integrates the QFF and aims to obtain the ‘abóbora’ (pumpkin) form. Question 41 is already part of the QSL and has as one of the expected variants ‘camomila’ (chamomile). The main hypothesis in the explanation of the facts is that there is pressure from social factors, not only from the classical factors, but also from the social evaluation of linguistic forms, as well as the historical-cultural factor, an integral part of the linguistic-cultural reality of any community investigated.

Highlights

  • A pesquisa empírica implica necessariamente o trabalho com dados

  • Quando da adoção de um modelo dessa natureza, diferentemente do que pregavam os modelos mentalistas, os dados obtidos apresentam primazia e a teorização é feita a posteriori com base nas evidências fornecidas pelos dados

  • São vários os instrumentos de pesquisa adotados por sociolinguistas e dialetólogos

Read more

Summary

Flávia Helena da Silva PAZ***

Resumo: No presente artigo, pretendemos apresentar reflexões sobre questões que não são facilmente respondidas quando da aplicação do Questionário Fonético-Fonológico (QFF) e do Questionário Semântico-Lexical (QSL). A questão 32 do QFF tem como resposta esperada o item ‘abóbora’ e apresenta a seguinte formulação: “...aquilo que dá no chão, grande (mímica), com uma casca grossa vermelhoamarelada por dentro e que se cozinha para comer, fazer doce?” Como a natureza do QFF é hermética para o léxico, ou seja, o item esperado precisa ser necessariamente obtido, pois é nele que se encontra o contexto fonético-fonológico para análise, fica clara a necessidade de mudança na maneira de formular a pergunta ou orientação no sentido de que os inquiridores lancem mão do recurso usado nas reformulações para obter a resposta esperada. Além dos tipos de pergunta, sem reformulação e com reformulação, as perguntas refeitas ao final do questionário também apontaram fortemente para a relevância do conhecimento cultural via particularidades regionais da culinária no Norte na apreensão de dados, incluindo a resposta esperada. As cartas apresentadas evidenciam que as perguntas com reformulação implicaram mais respostas na coleta de dados e apontam para a necessidade de seu uso nesse caso

Chá pra quê?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.