Abstract
O texto destaca as principais incidências políticas dos países envolvidos na Guerra do Paraguai e os principais efeitos pela mesma. Serão tratados os problemas apresentados pelos componentes da Tríplice Aliança: da Confederação Argentina, tanto no litoral quanto no noroeste; do Uruguai, muito dependente das questões argentinas; do Brasil serão examinadas as questões relativas ao Rio Grande do Sul, aquela província mais diretamente envolvida pela guerra. A hipótese de que a Guerra do Paraguai não foi um fator de consolidação daquelas nações que compuseram a Tríplice Aliança obriga a formulação de outra questão: quais seriam as entidades políticas de fato na América platina, e em que medida a guerra a um inimigo externo mantinha ou mesmo reforçava as identidades regionais em contrapartida a uma unidade política nacional. O presente texto apresenta a hipótese de que eram as "regiões-províncias" as reais unidades políticas do espaço platino.
Highlights
The text highlights the main political incidences of the countries involved in the Paraguayan War and the main effects of the latter
We will treat the problems presented by the constituencies of the Triple Alliance: of the Argentinean Confederation, in the litoral as well as in the northwest; of Uruguay, very dependent of the Argentinean issues; of Brazil, we will examine the issues related to Rio Grande do Sul, the province more directly involved in the war
The hypothesis that the Paraguayan War was not a factor of consolidation of those nations that constituted the Triple Alliance begs the formulation of another question: which were the political entities in the Rio de la Plata region of South America, and how the war against a foreign enemy kept or even reinforced the regional identities in counterpart to a national political unity
Summary
Na década de 1830, a Confederação Argentina, apesar dos esforços de Rosas, o governador de Buenos Aires, passou por diversos problemas nas províncias do litoral. A derrota de Rivera em fins de 1842 frente à Confederação trouxe a guerra para as portas de Montevidéu, com a invasão da Banda Oriental pelo exército blanco de Oribe, isolando Corrientes e submetendo-a ao assédio de Urquiza, caudilho que retomara Entre Rios para o elenco das províncias tuteladas por Rosas. Em outubro de 1846 o Tratado Corrientes-Entre Rios estabelecia a neutralidade em relação à guerra movida entre a Confederação Argentina e o Estado Oriental de Rivera, dava a Urquiza a direção dos assuntos externos, e aos correntinos, a intermediação de uma aliança com o Paraguai.[10] Uma semana depois, Madariaga escrevia a Carlos Antonio López sobre a insatisfação das províncias com Rosas, e do papel relevante que assumia Corrientes para o comércio do Paraguai com o Brasil, burlando a alfândega de Buenos Aires.[11].
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have
Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.