Abstract

O presente artigo tem como objetivo propiciar uma reflexão acerca dos avanços e recuos da Política de Saúde Mental no contexto brasileiro da Reforma Psiquiátrica, enfatizando sobretudo as alterações realizadas entre 2017 e 2019. Constatamos que essas mudanças, realizadas nos governos Temer e Bolsonaro, descaracterizam a política de saúde mental, pois incentivam financeiramente a manutenção e a ampliação do modelo asilar por meio do hospital psiquiátrico e das Comunidades Terapêuticas. A partir da revisão bibliográfica, foi possível estabelecer uma interlocução crítica com teóricos que apreenderam as instituições asilares como funcionais à ordem capitalista e como reprodutoras de desumanidade. A análise documental evidenciou que o embate envolve aspectos políticos e econômicos que interferem diretamente no âmbito social, no qual se processam os serviços de atenção em saúde mental. Palavras-chave: Reforma Psiquiátrica. Alterações. Hospital Psiquiátrico. Comunidades Terapêuticas. Direitos Humanos.

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