Abstract

Este artigo aborda a poesia indianista de Gonçalves Dias, observando como o poeta se apropriou de fontes indiretas sobre as sociedades ameríndias. Essas fontes são constituídas pelo conjunto de escritos do período colonial. Objetiva-se problematizar o lugar-comum de que a caraterização do indígena na obra de Gonçalves Dias seja uma mera reprodução de modelos do medievalismo cristão. Assim, recorre-se à recepção de Gonçalves Dias por meio da crítica de Antonio Candido, Alfredo Bosi, Cláudia Neiva de Matos, Lúcia Sá e David Treece. Também foram lidos cronistas e viajantes como Hans Staden, Jean de Léry, Pero de Magalhães Gândavo e Claude d’Abbeville.

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