Abstract
Este artigo tem por objetivo analisar como a categoria do exótico é abordada no campo da moda e nos escritos antropológicos. Inicialmente, procurou-se tratar de questões relativas à profissão de modelo, a construção histórico-social da supervalorização e da padronização corporal e, posteriormente, analisar como o exótico apareceu nesse contexto. A questão racial surgiu atrelada ao termo em evidência nos exemplos dos jovens modelos africanos presentes no campo. Assim, tal conceito nos auxilia a refletir sobre importantes relações de poder existentes nesse universo subscritas por meio da linguagem. Os dados baseiam-se em uma pesquisa etnográfica realizada durante 2012 e 2013 em uma agência de modelos na cidade de Fortaleza (CE).
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