Abstract

From the Psychodynamics of Work, it is analyzed the psychic dynamics of workers away from work due to illness arising and/or aggravated at work. Among the concepts of this approach contributing to the understanding of the phenomenon stand out: work and its relation with subjectivity, suffering, collective, and reflections on the relations between involuntary ruptures of professional activity and illness. It urges to investigate: the relation of management models with forms of sickness and absence from work; the problem of professional rehabilitation; and the possibilities of using the methodology of this approach for groups of professionals from different working environments.

Highlights

  • Reflections on the psychic dynamics of workers in leave of absence from work Abstract From the Psychodynamics of Work, it is analyzed the psychic dynamics of workers away from work due to illness arising and/or aggravated at work

  • Among the concepts of this approach contributing to the understanding of the phenomenon stand out: work and its relation with subjectivity, suffering, collective, and reflections on the relations between involuntary ruptures of professional activity and illness

  • Registramos a diferenciação entre trabalho e emprego, considerando que este último se define por uma relação jurídica de natureza contratual, regulamentando o vínculo obrigacional de subordinação do empregado ao empregador, contemplando também as obrigações deste frente às imposições da legislação sobre o trabalho no Brasil, que tem como grande marco a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho em 1943 (BRASIL, 1943), diversas vezes modificada desde então e cuja recente modificação defere duros golpes nos direitos dos trabalhadores com as alterações estabelecidas pela (BRASIL, 2017a)

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Summary

Reflexões sobre a dinâmica psíquica de trabalhadores afastados do trabalhoH

I Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil II Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil. Quando se afastam daquele trabalho nocivo, mesmo que passem a receber o “auxílio” do INSS, conforme a lei no 8.213 (BRASIL, 1991), caem em uma situação da qual é muito difícil sair: muitas vezes ficam revivendo aquele sofrimento (PEZÉ, 2008), com temor de nunca mais se recolocar no mercado, empobrecendo suas vidas, trazendo problemas para as dinâmicas social e familiar, além de impedirem a vivência subjetiva da atividade do trabalho que podem conduzir à saúde psíquica (DEJOURS, 2012c). Mesmo no caso de pessoas com diagnóstico de transtornos mentais graves, alguns pouquíssimos conseguem se desvencilhar dessa situação (ZAMBRONI-DE-SOUZA, 2006a; ZAMBRONI-DE-SOUZA; ATHAYDE, 2006), pois assim como a relação entre aqueles que trabalham e a organização do trabalho não é um bloco monolítico (DEJOURS, 2015a), também cada trabalhador em sua vida pode encontrar soluções mesmo nas situações mais adversas, em caso de fracasso sucumbindo cada vez mais à gravidade do transtorno, ao adoecimento. Até a década de 1980, uma de suas correntes – AOCIP (Associação pela Abertura do Campo da Psicopatologia do Trabalho) – configurou-se em outra abordagem (a PDT), incorporando no seu interior a PPT, tendo em Christophe Dejours seu fundador e principal referência científica

Algumas relações entre trabalho e processo saúdedoença psíquica
Adoecimento e rupturas involuntárias da atividade profissional
Perspectivas diante do afastamento
Considerações finais
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