Abstract

As Redes de Atenção à Saúde são organizadas para buscar a integralidade nos atendimentos das populações, nos mais diversos territórios. Para tanto, encontra-se na referência e contrarreferência uma estratégia para garantir os princípios básicos do SUS, sendo a referência o processo de encaminhamento de um paciente ao nível de maior complexidade, como serviços de especialidade e atenção hospitalar, e a contrarreferência o retorno para a atenção básica (UBS). Assim, esse trabalho é caracterizado como descritivo exploratório e de natureza qualitativa, cujos objetivos são diagnosticar os processos de referência e contrarreferência nas Redes de Atenção à Saúde (RAS), na atuação em Medicina; conhecer o perfil sociodemográfico e de atuação dos médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) e no contexto hospitalar; descrever os processos de referência e contrarreferência realizados por esses profissionais, e discutir acerca dos impactos que a presença ou a ausência desses processos podem causar. Os participantes são 12 profissionais médicos (6 da média e alta complexidade e 6 da APS), que foram submetidos à entrevista semiestruturada e questionário sociodemográfico e de atuação profissional. As entrevistas foram analisadas sob forma temática de conteúdo e interpretadas de forma conjunta. A partir da análise temática de conteúdo emergiram 4 categorias. Contudo, com base nessa análise, pode-se dimensionar a importância das Redes de Atenção à Saúde no contexto de saúde pública e o quanto os processos de referência e contrarreferência são fundamentais para o cuidado em saúde, além do prejuízo proveniente da ausência deles e, ainda, elencar possíveis melhorias na realização desses processos.

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