Abstract

Objetivo: Identificar a presença de recidiva após o ato cirúrgico de pacientes diagnosticados com tumor de glândula salivar. Métodos: Os dados foram coletados no Hospital de Câncer de Pernambuco, Recife, Brasil, através de um formulário padrão com base nos prontuários clínicos. Foram coletadas informações sobre idade, sexo, tipo de tumor de glândula salivar, recidiva local, estágio, local primário e tipo de tratamento. Os dados foram descritivos e analisados com nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: Dos 55 prontuários que fizeram parte da amostra do estudo, 51% correspondem ao sexo masculino. A média de idade geral foi de 55 anos, com a faixa etária variando entre 13 e 90 anos. O adenocarcinoma (SOE) foi o mais prevalente (n = 17), seguido do carcinoma adenoide cístico (CAC) (n = 14; 25,5%). Dentre todos os sítios, o mais comum foi a glândula parótida (n = 29; 53%). 61,8% (n = 34) dos pacientes não apresentaram metástase à distância. Entretanto, 38,18% (n = 21) apresentaram, sendo 14,55% (n = 8) com metástase em osso. 34,55% (n = 19) dos pacientes tiveram recidiva com apenas 1 ano após o diagnóstico. A neoplasia com maior taxa de recidiva foi o SOE, apresentando 30,91% (n = 17); o CAC foi o segundo maior com 25,45% (n = 14). Conclusão: O sexo masculino perfez a maioria dos casos; houve um predomínio de acometimento na glândula parótida; as neoplasias mais frequentes foram o SOE e o CAC; metástase à distância ocorreu em 38,18% (n = 21), sendo o osso o local mais acometido; a cirurgia com radioterapia adjuvante (n = 15) foi o tratamento de eleição.

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