Abstract
O objetivo deste trabalho é refletir e compreender como catadores de lixo ex-detentos de Fortaleza reconstituem a identidade de trabalhador com base no trabalho precarizado e estigmatizado socialmente. Foram realizados pesquisa bibliográfico-documental e estudo de inspiração etnográfica, tendo como ferramentas a observação direta e entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontam para condições precárias de trabalho e conflitos com o "deposeiro" (dono do depósito) que explora os catadores em todos os âmbitos. Vistos pela população como vagabundos, perigosos e sujos, a sua condição de trabalho e de vida é permeada por exploração, conflito e preconceito. As narrativas desses reciclados pela justiça indicam forte identificação com o refugo que coletam. Na busca da reinserção social e reconstrução de identidades, alguns admitiram práticas ilícitas ou recaídas, demonstrando a fragilidade do sistema, tentando reciclá-los e incluí-los precariamente.
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