Abstract

A escolha entre o custo histórico e o valor justo provavelmente dependerá de circunstâncias específicas da firma. Este trabalho buscou verificar se a probabilidade de reconhecer Propriedades para Investimento (PPI) a valor justo depende do montante aplicado nestes ativos e, ainda, se o efeito deste montante é sensível ao nível de endividamento e conservadorismo da empresa. Para tanto, foram analisadas as empresas de capital aberto listadas na B3 com PPI em seu patrimônio para os anos 2010-2017. A análise foi realizada com a utilização de regressão em modelo Logit. Os resultados empíricos evidenciam que quanto maior o montante aplicado em PPI, maior é a probabilidade de reconhecimento a valor justo. Porém, quando se trata do fator endividamento, os achados contrariam o que está evidenciado pela literatura internacional sobre o tema. O custo de alavancagem no Brasil pode ser um fator de influência nos resultados, haja vista que ele difere daqueles países onde tais pesquisas foram conduzidas. Quanto ao nível de conservadorismo, confirmou-se que quanto maior o seu nível, menor é o efeito do montante aplicado em propriedades para investimento sobre a probabilidade de reconhecimento de tais ativos ao valor justo.

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