Abstract
Esta resenha da biografia “Juca Paranhos, barão do Rio Branco” de Luís Cláudio Villafañe G. Santos (Villafañe, L.C. Juca Paranhos: o Barão do Rio Branco. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, 560p) explora a dimensão da utilização de instrumentos de poder na gestão Rio Branco, particularmente a relação entre política externa e defesa. A resenha destaca a formação e atuação de Rio Branco, os quais mostram um hábil operador da realpolitik, de base saquarema, e capaz de utilizar as ferramentas de poder disponíveis, inclusive o poder militar, de acordo com o momento e com as possibilidades de êxito de cada questão.
Highlights
N a introdução de sua recém-lançada biografia sobre o Barão do Rio Branco, Luís Cláudio Villafañe[1] registra que, mais do que a descoberta de novos documentos, o que sua obra
The text highlights the years of education and the political actions of Rio Branco, which present a shrewd operation of the realpolitik, with a “saquarema” basis, capable of using the tools of powers at his disposal, including military power, according to the moment and chances of success in each issue
Essas dimensões estratégicas de Rio Branco, segundo Villafañe, derivavam em grande medida das concepções de poder e de ordem internacional: Tendo vivido mais de um quarto de século no exterior, Paranhos conheceu por dentro as engrenagens que moviam a Era dos Impérios
Summary
N a introdução de sua recém-lançada biografia sobre o Barão do Rio Branco, Luís Cláudio Villafañe[1] registra que, mais do que a descoberta de novos documentos, o que sua obra. Ademais da questão de fronteira em si, sobressaia a visão do Barão sobre a relevância das Forças Armadas como instrumento de apoio à política externa[20]: Rio Branco passou a pressionar o ministro da Marinha, almirante Júlio César de Noronha, para que iniciasse um programa de reequipamento naval, pois o Peru comprava navios modernos em estaleiros europeus.
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