Abstract

Resumo Na ocasião da efeméride do centenário de nascimento do crítico galês Raymond Williams, não foram poucas as comemorações de seu legado intelectual. Aqui proponho traçar um itinerário da lembrança, isto é, além de pontuar aspectos da trajetória de Williams, reúno as características de sua obra resgatadas ao longo das celebrações, localizo-as geograficamente e faço algumas considerações sobre seus arranjos. Partindo dos pressupostos das concepções de campo e da ilusão biográfica, elaboradas por Pierre Bourdieu, chamo atenção para as qualidades específicas do “relato de si” do escritor/intelectual e o impacto dessas no exame das trajetórias e ideias realizados por seus estudiosos. Com base nesse arcabouço, junto-me às solenidades da ocasião e seleciono as facetas de Raymond Williams que eu gostaria de lembrar. Por fim, argumento que o reconhecimento dessas camadas de sentido em nada diminui a capacidade de produção de conhecimento e que essas são, na verdade, complexificações constituintes da socioanálise.

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