Abstract

O artigo visa refletir sobre as expressões do racismo estrutural na realidade brasileira, considerando o lócus do exercício da política, no âmbito do legislativo municipal, que para além disputa de projetos societários, vem evidenciando a violência sofrida por corpos negros/as e LGBTQIA+ que conflitam com o perfil inscrito no sistema de privilégios na forma de sociabilidade capitalista. Reconhecemos, a partir de uma abordagem crítica, inscrita no materialismo histórico dialético, a interseccionalidade na abordagem teórico-prática entre raça, classe e gênero. Sob essa perspectiva partimos da realidade de violência vivida por mulheres negras no Brasil, considerando seus agravos em tempos de pandemia da Covid-19. Na sequência buscamos elucidar o significado do racismo estrutural e da violência racial e suas repercussões no campo da política. Por fim, problematizamos algumas estratégias de enfrentamento a violência racial na política, com vistas a incidir numa pauta de lutas pela garantia de direitos humanos em tempos de barbárie.

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