Abstract

G. E. Moore identificou uma forma surpreendente de irracionalidade epistêmica. Wittgenstein a chamou “o Paradoxo de Moore”. Nenhum deles sabia, exatamente, do que estava falando. Mas, a vasta literatura sobre o problema se encarregou de mostrar sua importância. O que, no entanto, ainda não se havia notado, com suficiente clareza, é que o paradoxo está fortemente conectado a alguns dos debates mais fundamentais da agenda epistemológica contemporânea. Este artigo propõe uma resolução epistemológica ao problema e busca mostrar que o paradoxo ameaça, de forma contundente, as teses de fecho dedutivo da racionalidade epistêmica e do conhecimento, inutilizando as manobras contextualistas pró-fecho.

Highlights

  • G. E. Moore identified a peculiar form of epistemic irrationality

  • the vast literature on the problem leaves no room for doubt

  • we haven't been in a position to appreciate its importance for contemporary epistemology

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Summary

Introduction

Observe, para concluirmos nossa discussão rápida da proposta de Williams, que, se você considera que a irracionalidade de uma crença da forma (ii) é derivada do fato de que, se verdadeira, essa crença põe uma falsidade no sistema doxástico do crente, nós ainda carecemos de uma explicação de por que isso torna aquela crença irracional. O problema, aqui, não é apenas o fato de que uma contradição acarreta (e, assim, nós estamos supondo, torna racional as crenças em) proposições contingentes bizarras e qualquer falsidade necessária.

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