Abstract

A avaliação da qualidade fisiológica de sementes é essencial em programas de controle de qualidade. Neste sentido, testes de vigor têm sido desenvolvidos para diferenciar lotes de sementes, devido às limitações do teste de germinação. Esta pesquisa objetivou avaliar a eficiência do teste de condutividade elétrica na determinação da qualidade fisiológica de sementes de girassol. Foram utilizados dez lotes de sementes de girassol das cultivares Catissol e Multissol. Inicialmente, determinou-se a qualidade dos lotes, mediante testes de germinação, primeira contagem e emergência de plântulas, em casa-de-vegetação, além do teor de água das sementes. Em seguida, as sementes foram submetidas ao teste de condutividade elétrica, em quatro períodos de embebição (6, 12, 18 e 24 horas), utilizando-se copos plásticos descartáveis contendo 25 e 50 sementes, em 50 mL e 75 mL de água deionizada, a 25ºC e 30ºC. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x4 (cinco lotes e quatro períodos de embebição), separadamente para cada cultivar, com quatro repetições. Concluiu-se que o teste de condutividade elétrica utilizando a combinação de 25ºC, 75 mL de água deionizada e 50 sementes foi suficientemente sensível para avaliar a qualidade fisiológica das sementes de girassol.

Highlights

  • Physiological quality of sunflower seeds according to electrical conductivity The seed quality evaluation is essential in quality control programs

  • Concluiu-se que o teste de condutividade elétrica utilizando a combinação de 25°C, 75 mL de água deionizada e 50 sementes foi suficientemente sensível para avaliar a qualidade fisiológica das sementes de girassol

  • A demanda por sementes de girassol tem aumentado, devido à importância econômica do óleo extraído de seus aquênios, utilizado, principalmente, para consumo humano e animal, bem como matéria-prima para a produção de biocombustível (Ungaro 2006)

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Ciências Vegetais e em casa-de-vegetação da Universidade Federal Rural do Semiárido, em Mossoró (RN), em 2011. A qualidade fisiológica das sementes foi verificada mediante as seguintes avaliações: a) Grau de umidade: expresso em percentagem média (base úmida) e avaliado a 105±3°C, durante 24 horas (Brasil 2009), utilizando-se duas subamostras de 4 g de sementes, para cada lote; b) Teste de germinação: foram utilizadas 4 repetições de 50 sementes por lote, distribuídas em bandejas de areia, previamente umedecidas com quantidade de água equivalente a 60% da capacidade de campo, colocadas em bancadas e mantidas em temperatura ambiente (± 27°C). As contagens foram efetuadas aos quatro e dez dias após a instalação do teste (Brasil 2009), sendo os resultados expressos em percentagem média de plântulas normais, para cada lote; c) Primeira contagem de germinação: avaliada juntamente com o teste de germinação, computando-se a percentagem de plântulas normais, no quarto dia após a instalação do teste (Brasil 2009); d) Emergência de plântulas em casa-de-vegetação: avaliada com quatro repetições de 50 sementes por lote, em bandejas de polietileno com 128 células, contendo substrato Plantimax®, mantidas em ambiente protegido, com irrigação periódica e sob temperatura média de 30°C. Para execução das análises estatísticas, foi utilizado o programa estatístico Sisvar (Ferreira 2008)

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Equação de regressão
Não significativa Não significativa Não significativa
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