Abstract

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da interação entre sistemas produtivos e estações do ano sobre a qualidade química e microbiológica do leite bovino, além de propor um índice de potencial nutracêutico do perfil de ácidos graxos do leite. Três propriedades foram avaliadas mensalmente, durante as diferentes estações do ano, em quatro graus de especialização dos sistemas de produção: altamente especializado, especializado, semiespecializado e não especializado. Os sistemas de produção e as estações do ano interferem de forma conjunta no perfil de ácidos graxos e, de forma isolada, na qualidade química e microbiológica do leite. As maiores contagens de células somáticas e os menores conteúdos de proteína foram observados no verão, e o grau de especialização das unidades produtivas esteve indiretamente relacionado à contagem bacteriana total no leite. No inverno, sistemas não especializados produziram leite com o melhor índice nutracêutico, que apresentaram os maiores teores de ácidos graxos poli-insaturados, ácido rumênico (CLA, 18:2n7-c9,t11) e ácido t10,c12-octadecadienoico (CLA, 18:2n6-t10,c12).

Highlights

  • O leite é produzido com expressiva heterogeneidade de sistemas de produção, em todo o território brasileiro, com menor número de produtores especializados e elevado número de produtores com intermediária ou nenhuma especialização

  • The objective of this work was to evaluate the effect of the interaction between production systems and seasons

  • the seasons jointly interfere in fatty acid profiles

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Summary

Material e Métodos

Três propriedades foram avaliadas, mensalmente, durante as diferentes estações do ano, em quatro graus de especialização dos sistemas de produção: altamente especializado, especializado, semiespecializado e não especializado (Tabela 1), tendo-se analisado um total de 144 amostras, de 12 propriedades. As amostras de alimento foram expressas em percentagem do total de ácidos graxos (g 100g‐1), e as de leite em lipídeos totais (mg g‐1), em relação ao padrão interno [tricosanoato de metila (23:0) (T9900, methyl tricosanoate)]. Os cálculos foram realizados conforme Simionato et al (2010), com a equação: C (mg g‐1) = (Ax × m23:0 × FRT)/(A23:0 × MA × FCT), em que AX é a área dos ésteres metílicos dos ácidos graxos; A23:0, a área do padrão interno; m23:0, a massa do padrão interno adicionado à amostra (em mg); MA, a massa da amostra (em g); FRT, o fator teórico de resposta dos ésteres metílicos de ácidos graxos; FCT, o fator de conversão para expressão dos resultados em miligramas de ácidos graxos por grama de lipídeos totais. Características dos sistemas de produção de leite altamente especializado (AE), especializado (ES), semiespecializado (SE) e não especializado (NE)

Não Não definida Balde ao pé Galpão
Ácido graxo
Resultados e Discussão
Estação do ano
Ácidos graxos desejáveis
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