Abstract
A percepção da qualidade de vida é relevante para a promoção da saúde, considerando os aspectos bio-psico-funcionais e ambientais no percurso acadêmico. A higiene do sono, como sistema comportamental, é complexa e inusitada, pois o sono de má qualidade pode precipitar ou exacerbar sintomas depressivos; ambos podem impactar a saúde mental e a qualidade de vida de universitários. Objetivos: identificar a interface da qualidade de vida, satisfação com o sono e sintomas depressivos percebidos por universitários da área de saúde. Métodos: trata-se de estudo observacional do tipo transversal, realizado com questionários validados, aplicados a uma amostra de estudantes, considerando a qualidade de vida acadêmica, os desfechos da qualidade do sono e a ocorrência de sintomas depressivos. Resultados: foram incluídos 239 universitários, sendo 158 (66,1%) mulheres, média de idade 22±3,5 anos. A percepção da qualidade de vida e do sono como ruins atingiu 39,3% e 71,8% respectivamente, e o percentual de indícios depressivos foi de 44,8% da amostra. A associação entre qualidade de vida e indicativos de depressão foi significativa e obteve r=5,63 (p<0,01; OR:1,4; IC95% = 1,0;1,8). A qualidade de vida e sono declarados como ruins, obteve r=3,91 (p><0,04; OR:1,8; IC95% = 1,0;3,0). Conclusão: a qualidade de vida declarada como ruim foi comumente associada aos distúrbios do sono e indicativos de depressão entre os estudantes. Esses desfechos correlacionados pressupõem fatores de risco à saúde física e mental, mesmo em população supostamente saudável. Proposições preventivas são necessárias para atenuar esses gatilhos de adoecimento neste grupo populacional. Palavras-chave: sintomas depressivos, qualidade de vida, hábitos do sono, estudantes de ciências da saúde.> (p<0,01; OR:1,4; IC95% = 1,0;1,8). A qualidade de vida e sono declarados como ruins, obteve r=3,91 (p<0,04; OR:1,8; IC95% = 1,0;3,0). Conclusão: a qualidade de vida declarada como ruim foi comumente associada aos distúrbios do sono e indicativos de depressão entre os estudantes. Esses desfechos correlacionados pressupõem fatores de risco à saúde física e mental, mesmo em população supostamente saudável. Proposições preventivas são necessárias para atenuar esses gatilhos de adoecimento neste grupo populacional.
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