Abstract

O estudo tem como objetivo compreender o cotidiano de trabalho e as vivências dos trabalhadores submetidos a diferentes modalidades de vínculo de trabalho em um hospital universitário federal. A partir da Psicologia Social do Trabalho, os estudos do cotidiano foram adotados como referencial teórico-metodológico, utilizando-se uma abordagem etnográfica com os seguintes procedimentos metodológicos: observação participante, entrevistas e análise de documentos. Os resultados apontam para um cotidiano de trabalho em que situações de preconceito, discriminação e hostilidade estão presentes. Nesse contexto, os trabalhadores não se reconhecem como pares. Fragmentados, identificam-se apenas com os de mesmo vínculo e passam a competir com os de vínculo distinto, dificultando a organização coletiva. Entende-se que o trabalhador do serviço público não pode ser confundido com um agente de dado governo, por isso deve ter seu vínculo de trabalho regulado enquanto servidor público para garantir sua permanência frente às alternâncias de governo, características do Estado democrático.

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