Abstract

Este estudo explora como as ‘audiências piratas’ assistem e distribuem seriados de televisão através da internet. Ele investiga e classifica as práticas informais por meio de revisão de literatura e do uso de estudos de caso no Brasil. O Brasil é uma das maiores economias do mundo e onde mais de 20 milhões de pessoas estão envolvidas na transferência não autorizada de mídia todos os dias. Além disso, defendo que, independentemente das maneiras informais de recepção, os piratas são, de fato, audiências de televisão. Embora estejam envolvidos em práticas informais, eles assistem ao mesmo conteúdo que as consideradas audiências de televisão. Portanto, uma investigação focada nas práticas informais é necessária para ampliar as noções de audiências, piratas e suas práticas de recepção de televisão.

Highlights

  • EDIÇÃO DE TEXTO E RESUMOS | Susane Barros SECRETÁRIA EXECUTIVA | Helena Stigger EDITORAÇÃO ELETRÔNICA | Roka Estúdio www.e-compos.org.br | E-ISSN 1808-2599 |

  • Embora menos de 50% da população no Brasil tenha acesso à internet, o que representa mais de 82 milhões de pessoas (Nielsen Online em FEDEROWSKI, 2012), aproximadamente 41% deste total acessa a filmes e músicas através de fontes não autorizadas (IPEA, 2012)

  • Tais práticas informais são acentuadas pelas interações sociais na internet entre os telespectadores de diferentes países, que por meio dessas interações despertam curiosidade sobre seriados que podem não estar disponíveis na programação de TV em suas cidades

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Summary

Introdução

Embora menos de 50% da população no Brasil tenha acesso à internet, o que representa mais de 82 milhões de pessoas (Nielsen Online em FEDEROWSKI, 2012), aproximadamente 41% deste total acessa a filmes e músicas através de fontes não autorizadas (IPEA, 2012). Audiências de TV em todo com foco nas práticas, tendo como objetivo o mundo têm utilizado a internet para entender a partir de uma perspectiva mais acessar, distribuir e/ou facilitar o acesso ampla “o que as pessoas estão fazendo com, ou informal de programas de TV para outros. Venho defendendo em estudos anteriores (MENDES MOREIRA DE SA, 2011; MENDES MOREIRA DE SA, 2014), que as práticas informais de consumo e distribuição de programas de TV no Brasil são movidas por diversas razões, como o alto preço dos DVDs ou da assinatura da TV a cabo, assim como os atrasos na liberação de novos episódios. Tais práticas informais são acentuadas pelas interações sociais na internet entre os telespectadores de diferentes países, que por meio dessas interações despertam curiosidade sobre seriados que podem não estar disponíveis na programação de TV em suas cidades. A próxima seção apresenta a primeira categoria examinada neste estudo

Audiências piratas procurando na rede
Audiências piratas e redes sociais
Audiências piratas e o trabalho colaborativo
Conclusão
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