Abstract

A espécie Joannesia princeps Vell. vem se destacando em programas de reflorestamento. A importância da espécie e qualidade de seus coprodutos, somada ao grande potencial para a recuperação de áreas degradadas, torna-se de fundamental importância os estudos dos fatores que afetam a germinação de suas sementes, bem como informações ecofisiológicas para a espécie. Protocolos de avaliação fisiológica de sementes florestais nativas ainda são escassos. Objetivou-se testar protocolos de testes de germinação e vigor, e contribuir para a sua padronização, para avaliação da viabilidade de sementes da espécie. As sementes foram semeadas em bandejas de polietileno em diferentes substratos: vermiculita, areia, areia com giberelina (GA3) e rolo de papel. As sementes foram seccionadas longitudinalmente e extraído completamente o embrião. As sementes e os embriões foram imersos em uma solução de cloreto de 2,3,5 trifenil tetrazólio, nas concentrações de 0,5% e 1,0%, por um período de 4 horas de coloração, com quatro repetições compostas por 25 sementes e mantidas em câmara de germinação tipo BOD, no escuro, por 4 horas a 30ºC. Concomitantemente aos testes de germinação e tetrazólio, realizou-se o teste de emergência em viveiro, seguindo os mesmos procedimentos descritos para o teste de germinação. A areia, com ou sem a utilização do regulador de crescimento, promoveu maior percentual de germinação (44%) e melhor índice de velocidade de germinação. A utilização da concentração de 1,0% de sal de tetrazólio durante 4 horas a 30ºC permitiu coloração uniforme e foi eficiente para avaliação da viabilidade das sementes de J. princeps.

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