Abstract

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de enraizamento e brotação de estacas caulinares lenhosas e de raiz das cultivares Tupy e BRS Cainguá de amoreira-preta. Para a realização desse experimento foram coletadas estacas caulinares e radiculares das plantas matrizes de amoreira-preta. Posteriormente, essas estacas foram levadas para a casa de vegetação e colocadas em bandejas de poliestireno expandido (72 células) contendo mistura do substrato comercial Turfa fértil® e vermiculita expandida na proporção 2:1 (v:v). Os tratamentos consistiram em diferentes tipos de estacas (caulinar e radicular) e duas cultivares (‘Tupy’ e ‘Cainguá’). O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizados, sendo um bifatorial (cultivares X tipo de estaca) com quatro repetições, contendo 10 estacas cada. Após 97 dias da instalação do experimento foram avaliados os seguintes parâmetros: porcentagem de estacas enraizadas (%), porcentagem de sobrevivência (%), número de folhas, área foliar (cm²), comprimento de parte aérea e da maior raiz (cm), massa fresca e seca de parte aérea e do sistema radicular (g). A propagação da amoreira-preta da cultivar BRS Cainguá pode ser realizada de forma eficaz tanto por estaca caulinar como radicular. No caso da cultivar Tupy teve menor potencial de enraizamento, quando comparada com a Cainguá. As estacas radiculares apresentaram maiores resultados no enraizamento de amoreira-preta.

Highlights

  • Para a propagação vegetativa dessa frutífera podem ser usadas estacas herbáceas, semilenhosas e lenhosas, estacas de raízes, rebentos e cultura de tecidos

  • Para a variável comprimento da maior raiz, foi observada a superioridade da cultivar BRS Cainguá em ambos os tipos de estacas (PA= 9,16 e R= 14,07)

  • As estacas radiculares podem ser utilizadas na propagação de amoreira-preta, apresentando maior potencial a ser utilizado quando comparadas com as caulinares

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Summary

Introdução

A produção brasileira das principais espécies de pequenas frutas como mirtilo (Vaccinium spp.), framboesa (Rubus ideaus) e amora-preta (Rubus spp.), são insuficientes para atender a demanda interna de comercialização, o que gera uma maior taxa de importação destas frutas que poderiam ser produzidos no país. A firmeza e o brilho das frutas são médios e o tamanho é maior que o da cultivar Tupy (Raseira, et al, 2020). A propagação por estaquia de raízes apresenta como desvantagem o número limitado de mudas, além do trabalho requerido para a obtenção das estacas (Beyl & Trigiano, 2008; Yamamoto, et al, 2013). A escolha de métodos e formas de propagação é de suma importância para que as mudas apresentem desenvolvimento satisfatório (Franzon, et al, 2010). Questões constantes dos produtores de frutas por mudas de alta qualidade fitossanitária, com uniformidade, que propiciem rendimentos em produtividade e na qualidade da fruta, exigem o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos, além do refinamento das práticas de cultivo. Da amoreira-preta em duas cultivares Tupy e BRS Cainguá

Metodologia
Resultados e Discussão
Conclusão
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