Abstract
RESUMO Objetivo: desvelar a promoção do aleitamento materno no sistema prisional a partir da percepção de nutrizes encarceradas, à luz da estrutura dos sistemas abertos de Imogene King. Método: estudo qualitativo, desenvolvido em unidade prisional feminina. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 nutrizes encarceradas e a análise dos dados foi orientada pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: emergiram sete ideias centrais agrupadas a cada um dos três sistemas abertos de King: Sistema Pessoal - A promoção do Aleitamento Materno com foco na saúde da criança; Promoção do Aleitamento Materno Exclusivo de forma impositiva; Sistema Interpessoal - Interação conflituosa com os profissionais da saúde; Relação harmoniosa e de confiança com o Setor Psicossocial; Sistema Social: as regras do sistema prisional definindo a duração do Aleitamento Materno; Estrutura física e confinamento como estressores; O ambiente carcerário e suas regras como geradores de estresse e perturbação para a prática do aleitamento materno. Conclusão: a promoção do aleitamento materno no cárcere é impositiva e nega a autonomia da nutriz para a tomada de decisão consciente. A organização prisional possui condições peculiares que interferem tanto na prática da amamentação como na assistência à nutriz, o que leva a uma interação ineficiente entre mulheres e profissionais de saúde, dificultando, dessa forma, o alcance da meta do cuidado de enfermagem efetivo e da satisfação com a assistência prestada.
Highlights
Brazil has the fourth largest prison population in the world
The study included all the nursing mothers who were deprived of their liberty who were with their children in BF and who were serving their sentences in a closed regime during the period of data collection, totaling 14 interviews
The World Health Organization (WHO), the United Nations Children’s Fund (UNICEF) and the Ministry of Health advocate the practice of BF for the promotion of health and satisfactory child development, which needs to be complemented from the 6th month of life and last until the 2 years or more.[17]
Summary
Brazil has the fourth largest prison population in the world. When considering only the female imprisonment, the country ranks fifth in the world, with a total of approximately 37,380 women incarcerated, which corresponds to 6.4% of the prison population. The prison system adopts an androcentric and sexist model, which disregards the specificities of gender and the diverse reality of men and women in situations of detention. Incarcerated women make up a segment of this invisible population, in which their needs are neglected and their dignity constantly violated. They are excluded and stigmatized, because they experience the stigma of being women in a macho society and because they are criminals in an exclusionary society.[2]
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