Abstract

O artigo baseia-se na dissertação de mestrado de Souza (2021), que verificou se o processo de leitura de textos em Libras, registrados em vídeo, equivale ao processo de leitura de textos escritos, no que tange à articulação de competências e conhecimentos prévios por parte do leitor, impactando, assim, sua proficiência de leitura. As hipóteses eram que: (a) a leitura de certos textos em Libras exigiria do leitor conhecimentos prévios de ordem linguística e social, tal como textos escritos e (b) leitores com maior grau de escolaridade apresentariam maior proficiência leitora. Foram selecionados participantes surdos, falantes de Libras, que foram divididos em dois grupos: graduandas e doutorandas. Foram realizados encontros individuais em que os participantes deveriam fazer a leitura de textos em Libras e responder algumas perguntas. As hipóteses foram confirmadas e verificou-se também que os recursos multimodais não foram suficientes para garantir a compreensão dos textos e que a experiência leitora no português brasileiro pode servir como base geral para os conhecimentos necessários para a leitura em Libras.

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