Abstract

Procura-se perceber como os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) foram (re)estruturados e desenvolvem suas atividades dentro da perversa confluência de dois projetos políticos, um democrático-participativo e outro neoliberal (DAGNINO, 2004). Inscritos na colonialidade (QUIJANO, 2020), os IFs contribuem para a organização do trabalho em atendimento às demandas do capital, podendo tender a aprofundamento ou a busca por superação da colonialidade. Busca-se compreender, a partir de marco legal nacional ao longo de três períodos, como os IFs se inscrevem na perversa confluência enquanto projeto de ampliação de acesso à educação profissional e tecnológica (EPT) orientado a concepções de caráter inclusivo, emancipatório e de promoção de cidadania.

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