Abstract

Com o objetivo de estudar o método de enxertia de mesa em estacas herbáceas para a obtenção de mudas de videira, experimentos foram desenvolvidos em câmara de nebulização, localizada no ripado do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, no período de novembro de 1997 a dezembro de 1999. Foram utilizadas estacas herbáceas dos porta-enxertos IAC 313 'Tropical' e IAC 766 'Campinas' e borbulhas e garfos da cultivar Rubi. Foram testados os métodos de enxertia de garfagem em fenda cheia e de borbulhia em placa, em estacas herbáceas sem raízes e enraizadas, o tipo de proteção do enxerto, o tamanho das estacas e o recipiente de enraizamento. Foram avaliados o enraizamento e o pegamento de enxertos. O método de enxertia de mesa com garfagem e com proteção do enxerto com saco plástico apresentou maior pegamento de enxerto aos 30 (45,25%) e 60 dias (66,20%) após a enxertia. O tamanho da estaca não afetou o pegamento dos enxertos. Contudo, em todos os experimentos, o índice de sobrevivência dos enxertos foi muito baixo ou nulo. Estacas sem enxertia proporcionaram maior porcentagem de enraizamento (65,62%) em relação às estacas enxertadas. O método de enxertia de mesa em estacas herbáceas dos porta-enxertos IAC 313 'Tropical' e IAC 766 'Campinas' não foi eficiente para a formação de mudas de videira.

Highlights

  • Trials were developed under intermittent mist, at the Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP, Brazil, in the period of november of 1997 to december of 1999, with the objective of studying the grapevine scion obtained by bench-grafting of herbaceous cuttings

  • Podem ser usadas estacas lenhosas e semilenhosas ou herbáceas

  • Não houve efeito significativo do tipo de enxertia e da proteção do enxerto no enraizamento das estacas herbáceas do porta-enxerto IAC 313 ‘Tropical’, que apresentou, em média, 78,65% de enraizamento (Tabela 1)

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Para a realização deste estudo, experimentos foram conduzidos em câmara com nebulização intermitente, localizada em um ripado, com 50% de sombreamento, pertencente ao Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. Aos 30 e 60 dias após a instalação do experimento, foram feitas as avaliações da porcentagem de enraizamento e do pegamento dos enxertos. Cerca de 30 dias após a instalação, foram realizadas as avaliações de porcentagem de enraizamento e de pegamento do enxerto, sendo as estacas com enxertos aparentemente pegos transplantadas para sacos de polietileno de 18 x 30 cm, com a mesma mistura utilizada anteriormente. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 2, sendo dois tipos de proteção (saco plástico transparente, sem amarrio, e saco de papel coberto com saco plástico, sem amarrio) e dois tamanhos de estacas (estacas com duas e três gemas), totalizando quatro tratamentos, com quatro repetições e 15 estacas por parcela. As mudas permaneceram sob nebulização por 2 dias e depois foram retiradas da câmara e levadas para o ripado com 50% de sombreamento

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Méd ia g eral
Sem enxertia
Saco plástico Saco de papel p lá stic o M édia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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