Abstract

Mudas mal formadas e debilitadas comprometem o desenvolvimento das culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de meloeiro amarelo, sob cultivo protegido, em diferentes substratos. Este trabalho foi conduzido em telado, na Universidade Federal de Pelotas (RS), nos meses de novembro e dezembro. Testaram-se os seguintes substratos: T1 (vermicomposto bovino puro); T2 (substrato comercial Plantmax®); T3 (substrato comercial Húmus Fértil®); T4 (vermicomposto bovino 75% + casca de arroz carbonizada 25%) e T5 (solo 75% + vermicomposto bovino 25%). Foram avaliados o índice de velocidade e a percentagem de emergência do 6º ao 9º dia; a altura, o comprimento da raiz principal, a massa seca das raízes e da parte aérea das mudas de meloeiro, aos 27 dias. Os substratos que proporcionaram maior índice de velocidade de emergência das mudas de meloeiro amarelo foram Húmus Fértil®, vermicomposto bovino puro e vermicomposto bovino 75% mais casca de arroz carbonizada 25%. Maior altura da muda é obtida com o substrato Húmus Fértil®. O comprimento da raiz principal foi maior com o uso de vermicomposto bovino puro, Húmus Fértil®, vermicomposto bovino puro mais casca de arroz carbonizada (VB75+CAC25), em comparação com solo 75% mais vermicomposto bovino 25%. A massa seca de raiz foi maior quando utilizado Húmus Fértil®, em comparação com solo 75% mais vermicomposto bovino 25%. É possível utilizar substratos isolados ou em combinação para a produção de mudas de meloeiro amarelo sob cultivo protegido. Porém, deve-se evitar o uso de solo 75% em combinação com vermicomposto bovino 25%.

Highlights

  • Production of yellow melon seedlings in different substrates under protected cultivation Weak and malformed seedlings compromise the development of the crop

  • The objective of this study was to evaluate the production of yellow melon seedlings in different substrates under protected cultivation

  • Increased seedling height was obtained with the substrate Húmus Fértil®

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Este trabalho foi conduzido em telado com 30% de sombreamento, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL/FAEM), sendo este equipado com nebulização intermitente. A semeadura foi realizada em 13 de novembro de 2007, sendo colocadas três sementes por célula. No dia 22 de novembro, procedeu-se ao desbaste das mudas, deixando-se apenas uma muda por célula. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, com três repetições, e cada unidade experimental foi composta por 16 mudas, totalizando 240 plântulas. A avaliação das mudas foi realizada 27 dias após a semeadura, quando foram avaliados a altura da muda e o comprimento da maior raiz, determinados com auxílio de régua graduada, em centímetros. As mudas de meloeiro foram seccionadas, separando-se a parte aérea e a raiz, sendo esta lavada com água, a fim de ser retirado o substrato aderido. Posteriormente, o material foi acondicionado em sacos de papel e colocado para secar em estufa, com circulação de ar forçado, a 65oC, por três dias. Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância e as médias, quando significativas, foram comparadas entre si por meio do teste de Tukey, a 5% de probabilidade, utilizando-se o Programa Winstat (Machado & Conceição, 2003)

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Findings
MSR g planta
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