Abstract

O artigo trata sobre uma produção poética em arte contemporânea onde os métodos participativos e colaborativos foram a base de um processo, que resultou em obras coletivas. A proposta se construiu a partir a partir do “Projeto Artístico Malas Gigantes”, onde o Mala, que é um colar com 108 contas utilizado em práticas de meditação budistas, foi produzido em grandes dimensões a partir de contas feitas de cerâmica com cerca de 7 cm de diâmetro, chegando a atingir aproximadamente de 6 a 8 metros de extensão quando montado. Ao longo do projeto a relação entre arte, espiritualidade, budismo e cerâmica onde o fazer manual e a presença mental se transformou em uma prática meditativa que, ao final, gerou um símbolo de coletividade onde as esferas feitas individualmente se conectaram através de um fio dando nascimento aos Malas Gigantes. Partimos de um oferecimento de aulas, onde técnicas de cerâmica e reflexões com base no budismo eram transmitidas via YouTube; cada participante se conectava e produzia suas esferas individualmente conforme a sua motivação; não havia um número ou meta a ser atingida, e sim, um convite para praticar. Este processo aconteceu junto com o período de isolamento social em função da pandemia da covid-19, iniciando em maio de 2020. Ele teve um tempo expandido para que muitas esferas pudessem ser feitas. Em outubro de 2021 tivemos as condições que possibilitaram a reunião de um grupo para a execução das montagens dos Malas e realização de instalações coletivas.

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