Abstract

Este trabalho analisou abreviaturas de documentos setecentistas escritos no Arraial do Tijuco, hoje cidade de Diamantina-MG. Cotejaram- se recursos braquigráficos empregados em compromissos de irmandades religiosas de estratos sociais distintos para testar duas hipóteses: (i) as abreviaturas refletem diferenças diastráticas e, portanto, (ii) permitem identificar o grau de letramento do escrevente. As análises empreendidas não atestam a correção das hipóteses, mas as generalizações alcançadas sinalizam que as abreviaturas, como qualquer outro fenômeno linguístico, sofrem processos de mudança sistemáticos, organizados e múltiplos, diferentemente do que prevê a parca literatura sobre o tema.

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