Abstract

Este trabalho investiga o processamento de dois tipos de sentenças coordenadas: (1) estrutura coordenada de objeto (nongapping), Alice assou bolos pras amigas e biscoitos pra sua prima; e (2) estrutura coordenada de sujeito (gapping), Alice assou bolos pras amigas e Camila pra sua prima. Conduzimos três testes: um questionário em que os participantes ranqueavam suas preferências de completação da oração principal “Alice assou bolos para as amigas e...”, e dois testes de self-paced reading em que medimos o tempo de reação à leitura do DP que aparece depois da conjunção “e” e do PP que segue o DP e desfaz uma possível ambiguidade. Esta pesquisa foi inspirada pelos trabalhos de Carlson (2001, 2002), que investigou o processamento dessas estruturas no inglês. Os resultados dos três experimentos sugerem que nem sempre a construção mais simples do ponto de vista estrutural (nongapping) é o input mais simples para o parser.

Highlights

  • This paper investigates the sentence processing of two types of coordinate sentences in Brazilian Portuguese: (1) coordinate structure with conjoined objects, like Alice baked cakes for her friends and cookies for her cousin; and (2) coordinate structure with VP ellipsis, like Alice baked cakes for friends and Camila for her cousin

  • Three experiments were carried out, a written questionnaire in which subjects ranked their preferences for completing the main sentence, such as in "Alice baked cakes for her friends and ..."; and two self-paced reading tasks in which we measured the reaction time to read the DP following the conjunction "and" and the PP that follows the DP and undoes a possible ambiguity

  • This research is based on the works of Carlson (2001, 2002), who investigated the processing of these structures in American English

Read more

Summary

Aporte Teórico

Iniciamos esta seção apresentando brevemente a Teoria Garden-Path (TGP), proposta por Frazier e Fodor (1978) e Frazier (1979). Dessa forma, a sentença (5) é mais adequada com uma interpretação gapping, pois Caroline é mais plausível como sujeito do verbo assar, por ser um DP animado e [+humano], do que seu objeto. De acordo com a HP, a sentença em (7) tenderia a ser interpretada como gapping, uma vez que o DP Sarah é mais paralelo em relação ao sujeito Josh da primeira oração, pois há paralelismo de animacidade e forma entre os dois DPs. Já na sentença (8), o DP Sarah é paralelo em animacidade e forma tanto ao sujeito Josh quanto ao objeto Marjorie. Dessa forma, a sentença (9) também pode ter uma interpretação gapping ou nongapping, já que o DP Dan é paralelo em animacidade tanto com o sujeito James quanto com o objeto jurados. Relatamos as atividades experimentais que foram conduzidas em nossa pesquisa, bem como os resultados encontrados em cada uma delas

Participantes
Materiais
Procedimentos e ferramentas
Resultados e Discussão
Experimento 2
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call