Abstract
O artigo analisa o Dossiê Atividade subversiva propaganda Nazista na cidade de Santa Rosa produzido pelo Sistema Nacional de Informações, no ano de 1978, nos quadros dos aparelhos de repressão vigentes na Ditadura Militar brasileira. Através das concepções de “documento monumento” (Le Goff, 1996) e da “prioridade da visibilidade da informação” (Longhi, 2014) se interpreta e problematiza a sua produção pelos órgãos de vigilância do regime militar estabelecido a partir de 1964. Nesse sentido, discute-se como o processamento dessa ocorrência em Santa Rosa (RS) foi tratado pelos agentes do aparato de polícia no contexto daquele ano em que manifestações neonazistas marcaram o país e que se expressavam vicissitudes políticas no governo do General Ernesto Geisel (1974-1979).
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