Abstract
A Metrópole Imaginária reinterpreta a trajetória de Uberaba durante a década de 1940 - período marcado pelos esforços das elites locais em manipular a narrativa histórica daquele pequeno município de Minas Gerais. Auxiliados pela imprensa, grupos dominantes procuravam criar uma imagem de progresso em uma região definida pela miséria e pelo analfabetismo. Por intermédio de análise documental, são examinadas, sobretudo, as ausências que compunham os periódicos da época, contribuindo para a problematização sobre a interpretação histórica a partir de fontes jornalísticas antigas. A despeito de a obra analisar essa localidade em particular, as estruturas e acordos simbólicos presentes nela são universais e seguem contemporâneos.
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