Abstract

INTRODUÇÃO: Analisar os conhecimentos e as práticas dos profissionais de enfermagem sobre a prevenção da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica em neonatos. MÉTODO: Pesquisa descritiva exploratória, de abordagem quantitativa. Participaram 19 enfermeiros e 39 técnicos de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de uma maternidade escola, referência em um estado da região nordeste. A coleta de dados aconteceu por meio da aplicação de questionário entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva. RESULTADOS: Verificou-se que 77,6% dos profissionais conhecem medidas de prevenção que devem ser adotadas. Todavia, medidas com evidência científica robusta não são realizadas, como higienizar cavidade oral (52,2%), elevar cabeceira (49%), umidificar e aquecer o ar (44,3%), retirar condensado do circuito (28,7%) e higienizar as mãos (12,9%). Os motivos são fatores intrínsecos a gestão e processos de trabalho, como falta de capacitação (2,4%), insumos (4,8%), padronização de medidas de prevenção (24,3%), além da sobrecarga de trabalho (24,3%), dimensionamento inadequado de pessoal (29,2%) e complexidade dos pacientes (4,8%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Profissionais de enfermagem não conseguem realizar, integralmente, medidas fortemente recomendadas na literatura científica para prevenção da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica, apesar de terem conhecimento de sua importância.

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