Abstract

OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico da sífilis adquirida por macrorregião no estado da Bahia-Brasil, nos anos 2018–2022. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo ecológico, descritivo, retrospectivo, utilizando a base de dados do SINAN, por macrorregião de saúde, considerando as variáveis: ano de notificação, raça/cor, sexo e faixa etária. Os dados foram organizados e calculou-se a prevalência e letalidade no Microsoft Excel. RESULTADOS: O estado apresentou uma média de 9 mil casos por ano. A macrorregião Leste contabilizou 21.416 casos, representando mais da metade dos casos nos cinco anos. Entre os anos de 2020 e 2021, observa-se redução no número de casos notificados em todas as macrorregiões, período concomitante a pandemia do COVID-19. Houve maior prevalência no sexo masculino (56,7%), na faixa etária de 20 e 34 anos (43,8%) e raça/cor autodeclarada parda (45,31%) em todas as macrorregiões. As maiores taxas de letalidade foram registradas nas macrorregiões Centro-Norte (2,34%) e Nordeste (1,93%). CONCLUSÕES: As macrorregiões Nordeste e Centro-Norte apresentaram menores notificações. As maiores taxas de letalidade foram registradas nas macrorregiões Centro-Norte e Nordeste. Verifica-se a necessidade de realizar busca ativa, campanhas de testagem e educação em saúde para população jovem e do sexo masculino, principalmente na macrorregião Leste.

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