Abstract

No Brasil, dentre as Doenças Crônicas não Transmissíveis, a Hipertensão ArterialSistêmica (HAS) destaca-se pelo elevado número de casos diagnosticados. Paratanto, objetivou-se estimar a prevalência de HAS e fatores associados em idososde Canindé, Ceará. Trata-se de um estudo quantitativo de base populacional com372 idosos. Aplicaram-se questionário de caracterização e o International PhysicalActivity Questionnaire, analisados no SPSS 16.0. A prevalência de HAS foi de 46,2%da população. Dentre os hipertensos, apenas 1,2% não aderiu ao tratamentomedicamentoso. Observaram-se diferenças estatisticamente significantes entrehipertensão e faixa etária (p=0,004), aposentadoria (p=0,000), consulta einternação no último ano (p=0,000), nível de atividade física (p=0,008), obesidade(p=0,031) e diabetes (p=0,001). Na análise multivariada ajustada, os idososobesos tiveram 5,603 vezes mais chances de serem hipertensos, os diabéticos1,876 e os inativos 2,067. Aqueles que apresentaram frequência >4 vezes deconsultas e internações no último ano tiveram 2,854 mais chances de terem essediagnóstico. Embora não se comprove uma relação de causalidade, os resultadosencontrados e a associação entre as variáveis apontam a necessidade doempoderamento da população para uma boa adesão ao tratamento, além dasiniciativas de prevenção, investimentos em saúde e difusão de políticas públicas.

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