Abstract

OBJETIVO: estimar prevalência e fatores associados ao transtorno mental comum em moradores de um assentamento rural. MÉTODOS: estudo transversal realizado em 162 residentes de assentamento localizado na região Centro-Oeste do Brasil. Foi aplicado questionário semiestruturado, a probabilidade de transtorno mental comum obtida através do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e a funcionalidade familiar foi avaliada pelo instrumento APGAR de Família. Os dados foram analisados no programa STATA. RESULTADOS: a prevalência de probabilidade de transtorno mental comum foi estimada com intervalo de confiança de 95%. Foi utilizada a análise de regressão de Poisson com variância robusta para avaliar a associação entre transtorno mental comum e potenciais preditores. A prevalência de possibilidade de transtorno mental foi de 24,1%. As variáveis "sexo feminino", "exposição à violência" e "uso de hipnóticos/sedativos" foram associadas. CONCLUSÃO: verificou-se que tais preditores devem ser considerados na atenção à saúde dessa população, no que tange às práticas de prevenção e promoção da saúde, além de refletir a necessidade de articulação de políticas públicas que aproximem a população rural e o setor saúde, independentemente de barreiras territoriais.

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